Tower Bridge

Era incrivelmente chato como minha família insistia em dizer que eu era revoltada e que só traria desgrasças para o resto da família, bom, em partes eles tinham razão, por minha culpa minha mãe havia morrido... Mas eu não precisava que ninguém lembra-se me disso a cada minuto que se passava, minha consciência já era torturante o suficiente. A encrenca da vez havia sido com a minha roupa, todos insistiam em dizer que eu não tinha nenhum pouco de feminilidade e que se eu continuasse assim não iria nunca casar e ter filhos, pois nome nenhum iria querer um ~quase macho ~ ao seu lado. E mais uma vez eu não me importava com o que eles diziam, afinal, nunca gostei muito de homem só ficava com alguns deles por pura diversão, e não era nada além de uma noite, um sorriso sarcástico apareceu em meus lábios quando lembrei-me das vezes em que deixei a maior parte das pessoas e elfos que moravam na mesma mansão que eu escandalizadas quando um homem saia do quarto de hospedes pela manhã.. Só tinha uma coisa que eu ainda não entendia : eles ficavam nervosos, por nunca ser o mesmo homem, ou por ser um homem? Não pude conter a gargalhada que escapou por meus lábios com o pensamento no mínimo maldoso, claro, que eu iria ficar mais feliz se saissem somente mulheres daquele quarto, mas, infelizmente eu tinha a consciência de que a partir do momento que minha família descubrisse que eu era bisexual (mais para lésbica) eu iria ser deserdada sem direito a nem olhar para trás, não tinhamos casos de lésbicas até antes deu conhecer o lado bom da sexualidade, mas isso, era algo que somente eu sabia. Passado as lembranças, senti minhas pernas reclamarem pelo tanto que eu tinha andado e só ai me dei conta de que estava na Tower Bridge, lugar um tanto quanto longe de onde eu morava, mas eu não me importava, agora eu já estava ali, e sentia-me pouco, mas mais calma do que antes, sempre que me irritava acabava caminhando para cá, ver as exposições entertia-me e fazia-me esquecer mesmo que fosse somente por um momento a raiva que havia se acomualdo em meu interior. Caminhei pelas pontes com uma calma quase desumana de tão lenta, mas então parei onde eu estava, o vento soprou e jogou meus cabelos para trás um tremor correu por meu corpo devido ao vento gelado e meus olhos marejaram, como de costume, lá estava eu novamente, como a pequena garotinha de 5 anos atrás, chorando, e pensando no quanto mamãe devia odiar-me por fazer tudo áquilo e por tê-la feito tentar ir aquele maldito teste de balé permiti que meus olhos perdessem o foco em meio a imensidão negra a minha frente, e as lágrimas rolaram livremenente por meu rosto, meus olhos ardiam levemente devido o tempo sem piscar, mas eu não me importava, a dor interior que eu sentia era muito maior do que a física no momento. Não sei quanto tempo fiquei naquele transe, mas quando dei por mim o lugar estava completamente vazio, os carros quase não se era mais escutado em meio a todo aquele silêncio, e meu corpo todo doia devido o tempo sem movimento. Então, sequei as lágrimas restantes com a plena certeza de que meus olhos estavam extremamente vermelhos e tirei do casaco uma varinha, a minha. Apontei para o seu e pronunciei em um quase sussuro - Accio Firebolt - alguns minutos à mais se passaram e minha vassoura flutuou em alta velocidade até onde eu estava, apanhei-a no ar e montei na mesma, fique um tempo somente flutuando e agradeci internamente a minha mãe por ter me ensinado alguns feitiços e a voar, antes de falescer, pois já tinha a certeza de que eu iria para Hogwarts. Então, senti as malditas lágrimas se avoroçarem novamente, chacoalhei minha cabeça e dei um impulso no ar fazendo com que a vassoura pegasse velocidade e rumasse em direção a algum lugar que eu pudesse descansar, ia ir pro meu esconderijo, presente da minha avó, então voei em direção a mansão em alta velocidade. Saio dali .